Pesquisar este blog

domingo, 10 de fevereiro de 2013

RIBEIRÃO GRANDE-SP



          Igreja Matriz de Ribeirão Grande






A Cultura é muito abrangente e pode ser definida de várias formas, uma forma bem simples de identificar é o comportamento social de um grupo, aliado a conhecimentos adquiridos e repassados de gerações em gerações.


Hoje vou falar um pouco de uma cultura do interior de São Paulo, mais precisamente Ribeirão Grande, que vem se renovando através do esforço da comunidade local.










 Ribeirão Grande  é um município do interior de São Paulo, limita-se entre Capão Bonito, Guapiara, Iporanga, Eldorado.

Sua população gira em torno de 8 mil habitantes aproximadamente.

É cercado por muita natureza e pelo parque Intervales nomeado pela UNESCO Patrimônio Natural da Humanidade. 
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_Grande



Conheça mais sobre o Parque Intervales:
http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/Atlas_Intervales/oparque.html






















FANDANGO DE TAMANCO




O município ganhou projeção devido ao Fandango de Tamanco,  onde já se apresentou até no XIII Festival de Cultura Paulista Tradicional de 2009, o Revelando São Paulo.

O Fandango de Tamanco é mais uma manifestação da cultura proveniente da Europa durante a Idade Média, surgida na Península Ibérica (Espanha e Portugal) e trazida durante a colonização do interior do Brasil.

É uma dança palmeada e sapateada por tamancos de madeira, feitos artesanalmente com a madeira da laranjeira, também fabricado com madeira do ipê.

O Fandango é dançado em ambiente fechado ou aberto, havendo a necessidade de um chão de madeira, para que haja a ressonância do batido do tamanco na madeira. O ritmo é acompanhado por violas, uma rabeca, adufe (pandeiro), às vezes por caixa de bumbo.

A modalidade do fandango em questão somente é dançada por homens, que fazem a marcação do ritmo, além do canto, geralmente improvisado.








A origem do fandango de tamancos é das ilhas de Açores, e foi introduzido no Brasil através de colônias açorianas nos litorais do Paraná e São Paulo, depois realizados no Sudoeste Paulista com a emigração interna.


Muito embora o mundo evolua quase que instantaneamente, a cultura de um povo permanece, só é necessário que estas manifestações sejam mantidas constantemente atualizadas para identificar um povo.







Fonte:

Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá


Enciclopédia Sorocabana

A Tribuna Sudoeste – Edição 2201 – Ano 42- Capão Bonito, 11 de Fevereiro de 2011- pág. 05





Nenhum comentário:

Postar um comentário